A produção de livros didáticos para a rede educacional adventista e escolas particulares e públicas, hoje representa uma fatia significativa no contexto da Casa Publicadora Brasileira (CPB). Esse processo envolve quase 260 profissionais e resulta na distribuição de 1,7 milhão de exemplares anuais para todo o Brasil.
Mas chegar até esses números levou muito tempo. Não somente as três últimas décadas – mas quase cem anos, desde que a editora passou a publicar livros com teor educativo e criacionista. Conheça essa história.
Literatura Educativa
Em 1896 era fundado em Curitiba, o Colégio Internacional. Paralelamente, a Casa Publicadora Brasileira, estava no início de suas atividades traduzindo e publicando livros denominacionais, além de títulos educativos que abordavam o criacionismo. A primeira obra no segmento educacional foi o Novo Método de Leitura Elementar (1914).
A editora que até então havia publicado materiais que mesclavam alfabetização com educação religiosa, a partir da primeira década de 1930 iniciou a impressão de livros de Ensino Religioso em série. Até a década de 1980, todas as coleções eram traduções de obras americanas.
Oficialização
Finalmente, em 1983, a editora implantou o setor responsável pelos livros didáticos. O que marcou essa nova fase foram os lançamentos dos primeiros materiais elaborados no Brasil: as coleções Este Mundo Maravilhoso e Estratégias Fonortográficas.
Nessa nova fase de produção totalmente brasileira, despontaram autores nacionais para a área de Ensino Religioso. Em seguida, diante da grande aceitação do público, a Casa Publicadora Brasileira iniciou a publicação para demais disciplinas. Foram lançados livros didáticos de Língua Portuguesa e de Ciências.
Segundo reportagem de um jornal de circulação nacional, publicada em 1987, a Casa Publicadora Brasileira era a única editora no Brasil que publicava livro didático apresentando a teoria criacionista. Devido à visibilidade, muitas escolas de outras denominações cristãs e colégios públicos adotaram o material didático.
Gradativamente, a publicadora passou a produzir livros para todos os níveis, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Além disso, em 1997, foi iniciada a publicação de livros paradidáticos abordando valores como honestidade, cortesia, respeito aos idosos e cuidado com o meio ambiente.
Em 2004, outro passo importante foi dado. Iniciou-se o planejamento do projeto para os livros do Ensino Médio. O lançamento do material foi progressivo, até que em 2009 os três anos estavam com suas coleções prontas.
Hoje e Amanhã
“Prezamos para que nossos materiais estejam em harmonia com as prescrições do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Além de citar a teoria da evolução, também buscamos apresentar nosso diferencial, que é trabalhar conceitos criacionistas”, explica o professor Alexander Dutra, gerente da Casa Publicadora Brasileira Educacional.
Além de publicar 342 títulos didáticos e paradidáticos, o departamento Educacional passou a produzir e a disponibilizar conteúdos digitais por meio do portal www.cpbeducacional.com.br para estudantes, pais e professores de escolas que adotam o material.
“Quando o livro didático sai da publicadora, não temos ideia do impacto que ocorrerá na vida de alunos e professores que utilizarão esse material. Não apenas no aspecto de crescimento intelectual e profissional, mas principalmente no que diz respeito à maneira de ver a vida”, finaliza o professor Dutra. [Fonte: Revista CPB Educacional]
Nota: Artigo escrito e postado em Português