A elaboração de uma sequência didática deve partir de uma estrutura de base, que configura em três etapas:
- Primeiro passo: o capítulo do material didático deve ser planejado com a inclusão do objeto do conhecimento, a competência específica e a habilidade a ser desenvolvida por aula e o objetivo da aprendizagem;
- Segundo passo: o desenvolvimento pode iniciar com uma sondagem do que os alunos sabem sobre o objeto de conhecimento ou a introdução contextualizada articulada a uma problematização. Em seguida as atividades devem ser planejadas de forma intencionais explorando diferentes níveis de dificuldade, para desenvolver no aluno a habilidade requerida de acordo com as necessidades de aprendizagem específicas de cada turma. Neste sentido, o professor tem oportunidade e autonomia para inovar utilizando as metodologias ativas que levem o aluno a investigar, analisar, encontrar significado na aprendizagem necessária e proporcionar aos alunos a autorregulação da aprendizagem;
- Terceiro passo inclui a avaliação somativa, onde ao final da sequência didática do capítulo, serão medidos os níveis de conhecimento individual dos alunos, porém com maior foco no desempenho do trabalho desenvolvido com a turma.
A sequência didática deve apresentar o objeto do conhecimento, as competências específicas, as habilidades que devem conter os princípios e valores sugeridos pelo professor ou retirado dos referenciais curriculares da educação adventista, a problematização de forma contextualizada e o objetivo da aprendizagem devem ser claros e apresentados aos alunos. O professor precisa ter estas informações acessíveis para que durante a aula, lembre os alunos, sobre qual é o objetivo de aprendizagem de uma atividade ou tarefa.
Para o segundo momento da sequência o professor precisa verificar os conhecimentos prévios dos discentes em relação ao objeto do conhecimento apresentado e a habilidade pretendida. Segundo Bloom (1983), a avaliação diagnóstica tem a função de avaliar se os estudantes possuem as habilidades para conseguir alcançar os objetivos do conteúdo estudado, determinar o nível dos conhecimentos prévios, classificá-los quanto às possibilidades de ensino e, determinar as causas das deficiências na aprendizagem. Com esse feedback, os professores possuem elementos concretos para identificação do conhecimento antecedente dos alunos em relação ao objeto do conhecimento, fazendo uma adequação dos programas de ensino a fim de asseverar a superação das dificuldades evidenciadas.
Authors
Liliane Albuquerque Mendonça de Souza
Liliane Albuquerque Mendonça de Souza, graduada em Pedagogia na Universidade Paulista. Pós-graduanda em Psicopedagogia clínica e institucional, pela Faculdade Venda Nova do Imigrante. Pós-graduanda em Educação e Inovação, pela Faculdade Adventista da Amazônia. Trabalhou como Secretária da Coordenação e Professora do Ensino Fundamental I na Escola Adventista da Faama, nos anos de 2014 a 2016. Trabalhou como Professora na Escola Adventista Kids de São Luís, ano 2022. Em Dezembro de 2022 assumiu o cargo de Orientação Educacional, no qual exerce atualmente na Escola Adventista Monte Castelo- São Luís.
Clarimeri do Prado Martendal
Licenciatura em Pedagogia; Psicopedagogia Clínica e Institucional; Metodologias Ativas; Graduanda em Educação e Inovação. Atuou como professora, Psicopedagoga Escolar e, atualmente, como Coordenadora e Orientadora da Associação Maranhense, Brasil.