A avaliação formativa tem a função de contemplar as etapas iniciais, enquanto a avaliação somativa deve avaliar a importância de um programa após o término, independente de seus alvos. Bloom (1983. p.67), aponta que o objetivo da avaliação formativa é avaliar o grau em que o aluno dominou uma habilidade ou conteúdo de aprendizagem e detectar a quantia que não foi dominada, enquanto a avaliação somativa tem por objetivo analisar em que grau os objetivos foram atingidos.
Para Scriven, (1976) a avaliação somativa assume a função de uma avaliação final que avalia os currículos diametralmente terminados e aprimorados pelo uso da avaliação em sua função de caráter formativo. Nesta perspectiva, Scriven (1967, p.6) afirma que “não é necessário escolher uma das duas modalidades avaliativas, porém é importante e necessário usar cada uma de forma mais eficaz, o que justifica a coexistência com as demais”.
A assiduidade de aplicação e a disposição do processo ensino aprendizagem são fatores que caracterizam avaliação formativa e somativa. Segundo Bloom, as atividades de natureza formativa são aplicadas com mais frequência e durante o processo, enquanto os testes somativos podem ser aplicados em vários momentos, contudo, são aplicados somente ao final.
A avaliação somativa aufere críticas por não consentir a regulação da aprendizagem, pois apenas comunica resultados. Furtoso (2008, p.142) menciona que o mais relevante e o que faz a diferença é o percurso para se chegar ao resultado. Confirmando a posição dessa autora, Silva (2011) diz que a aplicação da avaliação somativa é indispensável para o sistema educacional como retorno à sociedade dos resultados obtidos ao final do processo de ensino e aprendizagem de um determinado período.
Se a avaliação for pensada de forma integral as três modalidades avaliativas têm papéis que se completam. Uma avaliação não anula a outra, pois todas são importantes para o processo de aprendizagem.